Ufa, finalmente... primeiro o trabalho. Uma rotina aloprada de aulas das 7 da manhã até a noite às segundas e quartas-feiras, e um ritmo não tão aloprado nas terças, quintas e sextas-feiras com aulas pela manhã e a noite, e, de quebra, utilizando esses intervalos para corrigir provas, trabalhos, preparar aulas, preencher diários e blá, blá, blá....Situação que se agrava terrivelmente no final do quarto bimestre em que tanto professores como alunos já estão de "saco cheio" de toda essa enrolação a que chamam educação pública em nosso País e que só é usada mesmo para rechear discursos demagógicos.
Depois, uma crise de coluna que começou em novembro, atravessou dezembro me fazendo passar o natal e a passagem de ano deitado com organismo entupido de analgésicos e antiinflamatórios e, pior, urrando de dor e tendo que ouvir, bem na minha janela, estouros de bombas e buzinaços das eufóricas manifestações de boas vindas ao ano novo.
E, finalmente, as preocupações que perseguem os professores emergenciais em final de contrato, como é o meu caso. Essas são algumas das justificativas da minha ausência tão longa. Mesmo sem querer validar o velho jargão "ano novo, vida nova" vou, naturalmente, fazer minhas listas de metas e objetivos para o ano como a maioria dos mortais, aliás já um tanto atrasado. Mesmo tendo a me contestar a sabedoria ácida de Salomão que afirmava: "o que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente;" e arremata: "não há nada novo debaixo do sol."
Nenhum comentário:
Postar um comentário